O governo federal pretende mudar a grade curricular do ensino médio
público e diminuir o número de disciplinas na grade das escolas.
Estadual de São Paulo só melhora no ensino médio
Análise: A melhoria dos resultados precisa ocorrer em todos os níveis de ensino
Melhor 9º ano é de colégio em PE que está em greve desde maio
Municipal de São Paulo melhora, mas não atinge meta
Em São Paulo, escolas estaduais despontam entre as melhores
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O plano de mudança foi desenhado pelo Ministério da Educação após a
divulgação dos resultados do Ideb, o índice que mede o desempenho da
educação básica nacional.
Segundo os dados referentes ao ano passado divulgados ontem, o ensino
médio, antigo colegial, estagnou no país. A nota, que vai de zero a dez,
considera o desempenho em português e matemática e também a taxa de
aprovação dos estudantes (quantos passaram de ano).
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Clique e entenda como funciona o Ideb, quais são as notas principais e confira o ranking com todos os Estados |
Divulgado a cada dois anos, o índice estagnou em 3,4 no ensino médio
público, o mesmo indicador de 2009, dentro da meta de 2011, mas muito
abaixo dos dez pontos, a nota máxima.
Na rede privada, por exemplo, a nota média nessa etapa de ensino foi de 5,7. A meta estipulada é de 5,8.
O Ideb mostra também que o desempenho de estudantes do ensino médio
público em português e matemática foi inferior ao atingido por alunos do
último ano do fundamental particular. Em matemática, a nota foi 265
pontos na rede pública contra 298 na particular, por exemplo.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é grande o número de matérias obrigatórias no ensino médio -atualmente são 13.
"É uma sobrecarga muito grande. Não contribui para formar melhor o
aluno", afirma. A proposta de redução do currículo nessa etapa do ensino
público será apreciada pelo Conselho Nacional de Educação.
MELHOR DESEMPENHO
O desempenho dos alunos do ensino fundamental em escolas públicas foi mais animador.
Os estudantes do 5º ano do fundamental melhoraram e chegaram ao patamar que era esperado apenas para 2013: média 4,7.
"As gerações mais novas tiveram muitos fatores que beneficiaram o
aprendizado, como o aumento de estudantes na pré-escola, melhoria da
renda familiar e da educação dos pais. Então, é natural que o ensino
evolua mais nessas séries", diz coordenador do Centro de Políticas
Públicas do Insper, Naercio Menezes Filho.
FÁBIO TAKAHASHI
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
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